RESUMO
Quando comparado aos demais ossos da face, o osso frontal é raramente acometido por fraturas, sendo essa menor ocorrência relacionada à sua maior resistência. Nosso estudo relata um caso clínico de paciente do gênero masculino, 27 anos, vítima de acidente motociclístico, encaminhado ao Hospital da Restauração - Governador Paulo Guerra com fraturas complexas do terço superior e médio da face. Dessa forma, o objetivo deste estudo é demonstrar a resolução cirúrgica dessas fraturas de face, por meio da utilização do acesso supraciliar com incisão em "asa de borboleta" e infraorbital possibilitando a redução e fixação. Todas as abordagens cirúrgicas para redução do osso frontal têm como objetivo promover respostas estéticas, restaurar a função e prevenir complicações cirúrgicas, não dependendo apenas da gravidade da fratura, mas também, do paciente e da preferência do cirurgião. O acesso supraciliar em "asa de borboleta" é feito a partir de uma incisão linear na região da glabela, com extensões laterais para as sobrancelhas. Dessa maneira ele garante boa visualização e exposição do campo operatório com acesso direto e simples. Por fim, o acesso borboleta mostrou-se uma boa opção de abordagem para fraturas da parede anterior do osso frontal, apesar de demonstrar desvantagem estética na ponte nasal segundo a literatura, no presente caso essa filosofia não é compartilhada, já que a "camuflagem" da incisão linear na ruga nasal mostrou-se esteticamente satisfatória... (AU)
